segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Não podemos ficar aí parados!



O moço passava todo dia,
o máximo que encontrava era o fim do dia.
O moço, coitado, andava sempre em linha reta.
O moço, olhava até a curva da estrada,
nunca alcançava um passo a mais em sua caminhada.
Um dia, uma ventania tirou o moço da linha reta.
Então, ele simplesmente parou.
Nunca mais andou.

Qualquer um de nós pode ser esse "moço". Ou não.
Tudo depende do modo como levamos a vida. É preciso mais que chegar ao fim do dia. É fundamental dançar na curva, nem que seja com dor. Brincar de ciranda. Descer, subir, cair, levantar. Andar de mãos dadas com mais que mãos, com coragem, coração. Crescer tanto como adulto, a ponto de saber voltar a ser criança. E se acaso vier a ventania (é inevitável que não venha), se jogar e voar em bando!
É necessário mais que ser e estar para, e apenas, consigo mesmo. É soberano e dádiva de Deus ser sempre o protagonista na primeira pessoa do plural. Querer em coro e em conjunto, o suor e sangue para ultrapassar o limite.

Hoje acordei me sentindo "sujeito composto" da oração. É a revolução!
É a revolução! Não começou em mim, e não tem tempo nem hora para acabar. O ciclo continua. Força! Nós ainda chegamos lá!
É apenas o início da semana, e uma satisfação enorme em estarmos MAIS que vivos!